LÍNGUA
PORTUGUESA
Nome completo:
Gênero
textual: CONTO
LEITURA (EF35LP01) Ler e
compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
DECODIFICAÇÃO/FLUÊNCIA NA LEITURA (EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos
curtos com nível de textualidade adequado.
FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO (EF15LP15) Reconhecer
que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma
dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da humanidade.
O conto é
uma narrativa literária que se caracteriza pelo tamanho reduzido e a
presença de um único conflito, clímax, e poucos personagens.
Bruna era
uma menina que se sentia muito sozinha. Quando estava muito triste ia para casa
de sua avó Nanã, que chegara de um país muito distante, e pedia-lhe para
contar-lhe histórias de sua terra natal. Uma que ela gostava muito era do pano
da galinha que sua avó trouxera da África. Ela sempre começava assim:
“Conta a
lenda de minha aldeia africana que Òsún era uma menina que se sentia só. Para
lhe fazer companhia resolveu criar o que ela chamava de “o seu povo”. Foi assim
que surgiu Conquém, a galinha d’Angola deste pano.”
Certa
noite, Bruna sonhou com a Conquém descendo por uma corrente de ouro. Ela era
muito engraçada, porque trazia uma bolsa pendurada e, com suas patinhas,
espalhava terra, que caia do céu, na Terra. Bruna ficou tão contente com o
sonho que pediu a seu tio, que era um bom oleiro, que a ensinasse a trabalhar
com barro. Foi assim que Bruna modelou a galinha d’Angola Conquém. E passou a
brincar com ela. Assim não se sentia tão sozinha.
No dia de
seu aniversário, Bruna, como de costume, foi à casa de sua avó. Grande surpresa
a esperava no quintal: era uma bela galinha d’Angola que andava e gritava:
_
Conquém! Conquém!
Era
igualzinha à Conquém de seu sonho, toda pretinha e cheia de pintinhas brancas.
Bruna correu para sua avó e esta lhe disse:
_ Bruna,
esta é sua nova amiga, igualzinha à da história de Òsún. Mandei vir para você.
Agora você não precisa mais perguntar “Com quem eu vou brincar?” Você acaba de
ganhar uma Conquém de verdade.
Bruna
vivia muito feliz com sua galinha d’Angola, que a seguia por toda a aldeia.
Enquanto ela fazia suas galinhas de barro, Conquém ciscava por perto.
Para sua
grande surpresa, as outras meninas da aldeia, que não brincavam com Bruna,
foram se aproximando e pedindo à ela que as deixasse também brincar com a Conquém.
Foi assim que Bruna arranjou muitas amigas. Não só brincavam com ela e a
Conquém, como, juntas, aprendiam a fazer vasilhas de barro e muitas galinhas
iguais à Conquém. Quando as meninas ficavam cansadas, Bruna dançava com elas,
imitando a galinha d’Angola e cantava uma canção que ouvia sua avó cantar
quando contava a história de Òsún.
Certo dia
a Conquém ciscou muito num terreno próximo à aldeia. As meninas que estavam com
ela perceberam que ela puxava, com seu bico, alguma coisa e viram que era um
botão muito bonito. Mais na frente ela ciscou e achou um carretel, que as
meninas ajudaram a desenterrar, logo depois, achou um anel. Mas a maior
surpresa foi quando perceberam que a Conquém batia com o bico numa tampa de
metal.
Bruna e
suas amigas resolveram ajudar a galinha e descobriram um baú, igualzinho ao do
quarto de sua avó. Com grande esforço, elas o desenterraram e resolveram
levá-lo para a casa dela. Quando vovó Nanã viu, gritou cheia de alegria:
_ Meu
Deus! Vocês acharam o meu baú, que os carregadores perderam quando me mudei
para esta aldeia.
As
meninas, surpresas, viram a avó de Bruna abrir o baú e retirar dele um grande
pano, parecido com o da história de Òsún, só que este, além da Conquém, tinha
um pombo e um lagarto. Bruna esperou que sua avó se acalmasse e perguntou-lhe:
_ Vó, por
que a Conquém está junto com o pombo e o lagarto neste pano?
_ Bruna,
minha querida, conta a lenda da minha aldeia africana que estes foram os
animais que vieram ajudar a Conquém na criação do mundo e de meu povo. Conquém
espalhou a terra quando desceu para ver se a terra estava firme e o pombo foi
avisar aos outros animais que já podiam descer para habitar naquele lugar. Esta
é a história da criação do mundo que minha avó já me contava enquanto eu
pintava panos como este.
Bruna e
suas amigas, depois da descoberta do baú, ficaram muito conhecidas, porque
todos se juntavam na casa da avó de Bruna para verem e ouvirem a história do
pano que as meninas encontraram. Sua avó, muito contente, resolveu ensinar as
meninas a pintarem tecidos, como os que ela fazia na África.
Isto fez
com que a aldeia de Bruna ficasse conhecida. Foi assim que todas as pessoas da
aldeia de Bruna decidiram torna-la mais bonita e pintaram suas casas com as
cores dos panos da galinha d’Angola.
Um dia a
Conquém sumiu e todas as meninas saíram a sua procura. Encontraram-na bem
escondidinha no mato. As meninas foram atrás dela e viram um ninho onde ela
chocava seus ovos. Tempos depois, cada menina da aldeia tinha sua galinha
d’Angola.E até hoje, o povo daquela aldeia conta a história de Bruna e da
galinha d’Angola para aqueles que compram os belos tecidos pintados pelas
meninas.
Gercilga de Almeida
VAMOS ENTENDER A HISTÓRIA? (Lembre-se de fazer uso da resposta completa em cada questão)
COMPREENSÃO (EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão global.
ESTRATÉGIAS DE LEITURA (EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
1 – Quem é o principal personagem da história?
2 – A avó de Bruna veio: (
) do Brasil ( ) da África ( ) de Portugal
4 – Bruna modelou a galinha d’angola com barro. Que nome deu a ela?
5 – Quem lhe ensinou a trabalhar com o barro? que Bruna ganhou no seu aniversário? __________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
7 – Quais são as pessoas que fazem parte da família de Bruna que aparecem na história?
EXPLORANDO A ESTRUTURA
DO TEXTO
DISCURSO
DIRETO E INDIRETO (EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e
discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e
explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o
caso.
8 – A história começa com a frase: “Bruna, era uma menina que se sentia muito sozinha”. Por que ela se sentia sozinha?
9 – Releia a história e pinte de:
|
As falas de Bruna. |
|
As falas de Nanã |
10 – Os trechos da história que você não marcou pertencem ao
narrador. Narrador é aquele que:
( ) Escreve a
história ( ) Conta a história
11 – Marque todas as frases que representam, na história, as
falas do narrador.
( ) Quando estava
muito triste ia para a casa de sua avó Nanã.
( ) Bruna, esta é sua
nova amiga [...]
( ) No dia de seu
aniversário [...]
( ) Para sua grande
surpresa, as outras meninas [...]
AS PALAVRAS NO TEXTO
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para
esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de
palavras com relações irregulares fonema-grafema.
Conhecer o significado das palavras dentro do texto é
importante para que possamos compreender o texto. Então, pesquise o significado
das palavras abaixo. Procure usar o dicionário
para essa atividade.
Oleiro |
Lenda |
Ciscar |
Aldeia |
12 - Agora, pesquise no texto e copie a lenda da criação do mundo segundo a tradição da aldeia de Nanã.
LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO
PONTUAÇÃO (EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita
ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos
(discurso direto), dois-pontos e
travessão.
CONHECIMENTO DAS
DIVERSAS GRAFIAS DO ALFABETO/Acentuação
(EF03LP04RS-1) Ler e escrever observando o uso correto da acentuação e a pronúncia
correta
MORFOSSINTAXE
(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de
propriedades aos substantivos.
CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ALFABÉTICO E DA ORTOGRAFIA (EF03LP01) Ler e escrever palavras com
correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu;
r/rr; s/ss;
13 – Pontue corretamente as frases utilizando: ponto final (
. ), ponto de interrogação ( ? ), ponto de exclamação ( ! ) ou vírgula ( , ).
a.
Me sinto tão sozinha
____
b.
Com quem eu vou brincar
____
c.
Bruna ___ onde está a
sua galinha d’angola ___
d.
A professora leu a
história “Bruna e a galinha d’angola” para seus alunos ___
e.
Conquém ___ onde você
está ___
14 – Acentue corretamente as palavras:
Avo – Africa – pano – ceu – bau – lampada – pais – aniversario – voce
· Quais sinais de acentuação você utilizou?
15 – Escolha um adjetivo do quadro abaixo e complete as
frases:
Adjetivo: são palavras que caracterizam um substantivo,
conferindo-lhe uma qualidade, característica, aspecto ou estado. |
BRANCAS BONITA
BELO ENGRAÇADA FELIZ
TRISTE
Bruna, as
vezes, ficava muito _________________________
As pessoas da
aldeia de Bruna resolveram deixa-la mais _______________________________ .
Bruna estava
muito __________________________ com sua galinha d’Angola.
As meninas
encontraram o ninho com um _______________ ovo.
A galinha tem
pintinhas ________________________________ .
Conquém era
muito _________________________ .
ORTOGRAFIA
(EF03LP05) Identificar o número de
sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas
e polissílabas.
16 – É com s / ss? Complete as palavras, separe-as em sílabas
e classifique-as em: monossílaba, dissílaba, trissílaba ou polissílaba.
Palavra |
Separação silábica |
Classificação |
Bol___sa |
|
|
Em___ina___e |
|
|
Pa____ou |
|
|
Surpre___a |
|
|
Va___ilhas |
|
|
Can___adas |
|
|
Deixa___e |
|
|
De___enterrar |
|
|
AMPLIANDO OS
CONHECIMENTOS
Você conhece a galinha d’angola? Leia com atenção o texto
informativo a seguir e descubra algumas curiosidades sobre ela.
A galinha d’angola Características Galinhas d’angolas, ou numida melagris galeata,
constituem uma espécie avícola cujas características são bastante próximas às
dos faisões. Essa ave é originária da África, vivem nas matas de acácias,
desertos e savanas africanas. Foi trazida para o Brasil pelos portugueses
durante o período de colonização. Mesmo depois de tanto tempo sendo
considerada um animal domesticado, a galinha
d’angola ainda apresenta traços dos seus hábitos selvagens.
Elas voam sempre que se sentem ameaçadas e escondem seus ninhos em locais de
difícil acesso quando são criadas soltas na propriedade. Alimentam-se de grãos, frutas, sementes, insetos
e pequenos répteis. São presas constantes de leões, leopardos, chacais,
raposas e aves de rapina. |
8 – De que lugar essa ave é originária?
9 – Em que locais esse animal vive?
10 – Como ela chegou ao Brasil? Quais os alimentos consumidos por ela?
b. 11 - Que animais se alimentam dela?
PRODUÇÃO TEXTUAL
(EF35LP29RS3-1) Reconhecer e diferenciar cenário, personagem
central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista como base das histórias
narradas.
Reconto de história
Leia novamente o conto “Bruna e a galinha
d’angola” e reescreva-o, com suas palavras observando: início, meio e fim. Não
se esqueça que sua história deve ter sequência lógica e que você deve fazer uso
dos sinais de pontuação. Bom trabalho!!!
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